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Ecompor é um projeto de composição coletiva. Suas iniciativas oferecem ambientes e práticas que estimulam, facilitam e acompanham relações. Para isso, articula teorias e técnicas artísticas, filosóficas e científicas, com destaque para as primeiras, especialmente nas formas de literatura e canção. 

 

Recebendo escritos por e-mail, escutando histórias em praças públicas, propondo encontros e produzindo oficinas, busca aproximar pessoas, misturar suas ideias e poesias, vozes, gestos e melodias, afirmando a colaboração como chave para transformações pessoais e sociais, e todo o engajamento que isso convoca.

breve histórico

Em 2016, na cidade de Araraquara, nasce o Ecompor com o lançamento de seu vídeo de apresentação em que participam Liniker, Ekena, Vinicius Zurlo, Fabiola Beni, Guilherme Garboso, Raffa Paiva e Rodrigo Bottari. Desde sua criação, o projeto realizou inúmeras atividades culturais, como a participação em feiras e editais, eventos particulares e dezenas de oficinas, das quais grande parte está disponível em peças audiovisuais em seu canal no Youtube, apresentando canções inéditas e lances de processos expressivos e relacionais.

 

A partir da seleção dessas obras foi produzido o álbum Trato Convívio, lançado em 2022, que conta com 9 canções originais e a participação de mais de 40 compositores e compositoras, experientes e iniciantes, profissionais e amadores de todo o país.

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motivações

 

Podemos observar ao longo de nossa história e atualmente, manifestações de caráter totalitário e repressivo, falando em nome de ideais absolutos e buscando exterminar toda diferença. O Ecompor se coloca do outro lado desse combate, junto às iniciativas que desejam proliferar os modos de vida, apostando em uma liberdade que é eminentemente coletiva e nos convoca a participar de sua constante produção.

 

Assim, se apresenta como uma tecnologia social, fazendo dialogar múltiplos saberes em um processo que é ao mesmo tempo artístico, terapêutico, pedagógico e formativo, promovendo experiências de participação, socialização e cidadania que pretendem superar o campo delimitado das oficinas e emergir como repertório sensível e objetivo nas situações cotidianas dos participantes.

atividades

 

Nessa presente ocasião o Ecompor dispõe de dois caminhos específicos em sua intenção de ativar a composição coletiva. Em um deles, a oficina de escrita coletiva, convida os participantes para um percurso colaborativo na direção de produzir textos poéticos. Em outro, o grupo terá como horizonte a produção em conjunto de uma canção original. Em ambas as situações, serão propostas atividades iniciais variadas, como leitura e seleção de materiais de base, construção e escuta de playlist coletiva de músicas, prática de desenho intuitivo, pintura coletiva e artesanatos com reutilização de materiais, para gradualmente fomentar o clima de confiança necessário para os movimentos grupais.

 

A partir dessa base, desenvolveremos textos coletivamente a partir de doação, troca e combinações de palavras e frases, chegando em momentos de sínteses pessoais e, mais além,  de composição de uma obra em comum. No caso da oficina de composição coletiva de canção, os textos produzidos se abrirão para intervenções rítmicas, harmônicas e melódicas até o estabelecimento satisfatório de uma pequena peça musical e sua execução.

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COMPOSIÇÃO 

 

Compor, para nós, é uma tal processualidade que a cada lance renova os termos do jogo, dando vida própria a obra, que resiste em se dobrar à vontade dos compositores e compositoras, convocando, assim, modos de agir coletivos e dinâmicos.

palavras-chave

COLETIVIDADE 

 

Trabalhamos a coletividade como um efeito de relação, aquilo que se passa entre o eu e o outro, e não necessariamente sua somatória. É preciso, portanto, que os corpos e seus mundos se desloquem, se transversalizem e se perpassem para suscitar campos possíveis de experiência de uma potencialização mútua e em contato com o presente.

PRESENÇA

Pensamos a presença em seus variados modos frente ao ilimitado campo de possíveis afecções que estamos imersos. O desafio em nossas práticas é estar próximo de uma certa medida do si mesmo em relação ao mundo que não sobreponha toda a experiência apenas com interpretações e traduções, nem se deixe invadir e submeter pelas forças externas.

RELAÇÃO

 

Tudo está em relação, tudo se afeta e interfere. Aqui nos propomos a experimentar maneiras e caminhos que nos levem a desenvolver corpo e repertório capazes de promover contatos e misturas, desviando de toda vontade de domínio, afirmando de modo prudente o jogo potente das diferenças.

ARTE

A arte oferece múltiplos campos para a passagem do nosso mundo sensível. Aquele conteúdo que não se satisfaz com os canais utilitários que frequentemente ocupam grande parte do nosso cotidiano. Desse modo nos convidam e amparam a desviar dos padrões de comportamento e produzir singularidades.

Preparamos um vídeo para contar um pouco mais

depoimentos

Lucca Greco

Campinas-SP

"A cada oportunidade de escrita coletiva aprendo mais sobre o que é se tornar outro. Não há nada como abandonar o próprio nome para se misturar numa só enunciação, em tudo que ela tem de imprevisível. Posso estranhar nos primeiros minutos, mas então esqueço do que disse ou escrevi, a autoria perde importância e dá lugar aos infinitos textos possíveis. É como improvisar uma música ambiente: exige a mesma dose de ousadia e de cuidado."

Lucia Helena

Araraquara-SP

"Foi um imenso prazer fazer parte do Projeto Ecompor, uma oficina extremamente interessante e diferente, os processos criativos a composição coletiva, pinturas, tons, texturas, telas e tintas, a integração em equipe foi sensacional, criar uma escrita, um poema e transformar em música foi incrível, e se relacionar com diversas pessoas é uma experiência muito boa. Agradeço a oportunidade de ter conhecido esse projeto e o trabalho que fizeram. Parabenizo toda a equipe."

Camilla R.

Araraquara-SP

"O ato de fazer arte em grupo pede algumas regulações de características que, embora por muitos vistas como essenciais, acabam enevoando esse processo; tais como o ego do autor e a impermeabilidade da obra. O encontro me aconteceu como um retiro ao inverso, onde, ao invés de fechar-se os olhos pro mundo para olharmos para dentro, parte-se de dentro para inserir-se no mundo - para estar entre as outras coisas que também estão."

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